Metrologia




É muito importante saber que, em um curso de metrologia esta matéria é muito abrangente e necessária.

precisamos realmente sumarizar este assunto, dando relevância ao que mais nos interessa.

Por esse motivo, aprenderemos apenas o que é mais usual e imprescindível para alinharmos um veículo.

ISO-9001/9002
· Seleção de Equipamento;
· Calibração e Ajuste;
· Procedimentos;
· Identificação da Situação;
· Registros;
· Condições Ambientais Adequadas;
· Preservação;
· Proteção (selo, lacre, etc.).

Aprenderemos:


Milímetros - Esta medida é necessária, para que possamos medir eixos corridos, set back, convergência ou divergência. Peças danificadas, tolerâncias, desgastes e regulagens.

Temos diversas formas de ler um milimetro, a mais usual é com um paquímetro.


- Ajuste

É a operação designada para trazer um instrumento de medição para um estado de
desempenho, ausente de tendências e adequado ao seu uso.

 - Calibração
Conjunto de operações que estabelece, sob condições especificadas, a relação entre os
valores indicados por um instrumento de medição, ou valores representados por uma
medida materializada ou um material de referência, e os valores correspondentes das
grandezas estabelecidas por padrões.

 - Manutenção
É o ato de manter um instrumento imperfeitas condições de uso, de acordo com normas
pré-estabelecidas em função da utilização do mesmo. Podemos classificá-la basicamente
em:

· Preventiva
· Corretiva.

" A precisão e a qualidade de seus produtos está ligada ao perfeito desempenho e eficiência
de seus instrumentos".

Algumas dicas de como conservar seu instrumento.
A escolha do instrumento adequado é muito importante para o seu trabalho bem como sua
melhor utilização, mas sem dúvida os cuidados com os mesmos são essências para sua
duração e melhor performance.

Paquímetros
- Posicione corretamente os bicos principais na medição externa aproximando o máximo
possível à peça da escala graduada. Isso evitará erros por folga do cursor e o desgaste
prematura das pontas onde a área de contato é menor.

- Não utilize o paquímetro em esforços excessivos. Tome providências para que o
instrumento não sofra quedas ou seja usado no lugar do martelo.

- Evite danos nas pontas de medição. Procure que as orelhas de medição nunca sejam
utilizadas como compasso de traçagem. Nem outras pontas.

- Limpe cuidadosamente após o uso com um pano macio.

- Ao guardá-lo por um grande período, aplique uma camada de óleo anti-ferrugem
suavemente em todas as faces do instrumento.

- Não o exponha diretamente à luz do sol.

- Deixe as faces de medição ligeiramente separadas, de 0,2 a 2 mm.
Traçadores de Altura

- Guarde o instrumento sempre sem a ponta se for necessário manter o traçador com a
ponta montada, deixe-a separada do desempeno de 2 a 20mm. Isso evitará danos e
acidentes.

- Ao guardar-lo por uma longo período, aplique óleo anti-ferrugem suavemente em todas as
faces do instrumento.

- Não exponha o instrumento diretamente ao sol.

O milimetro é a milésima parte do metro, se observarmos uma régua de 30 cm, veremos que ela é dividida em 30 partes, que são os centímetros, em um centímetro temos 10 pequenos traços. Cada um destes traços, chamamos de milimetro representados pelas letras (mm).

Então teremos cada traço valendo (1mm).

Se formos contar quantos milímetros temos nesta régua, teremos 300mm pois, neste espaço de 30 cm, temos 300 traços e cada um representa um milimetro.


Este milimetro também pode ser dividido por cem, daí da-se o nome de centésimos. Ou seja, se dividirmos um milimetro por cem, o valor encontrado será: 0,01.


Logo em 1,00 mm( um milimetro), temos cem 0,01mm (centésimos).


Graus - Este medida é necessária para que possamos medir os ângulos de camber, caster, giros máximos, esterço de volante, divergência em curvas, e em alguns equipamentos ler convergência também.
Se pegarmos uma régua de 1 metro e elevarmos ela em 1 grau, teremos a distância percorrida de 17,5 mm  . Esse espaço criado entre o plano e o ângulo é o grau, dessa forma que iremos ler a cambagem e o caster em relação a um pneu.


1 Grau



                                                                     _1_         ou         _1_
                                                                     360                      400

Logo se formos precisar saber quanto vale uma cunha de 10cm, basta dividir esta medida e o grau por 10. Daí teremos em 10 cm 1,75mm, em 20cm basta multiplicar e teremos o resultado para cada medida.
Logo se tivermos uma roda levemente tombada em sua parte de cima, teremos um ângulo formado. Este terá que ser lido por um equipamento e comparado com sua especificação, estando forra de sua medida original e sua tolerância, terá que ser corrigido. Independente do tipo de suspensão





Em um círculos temos 360º, como se compararmos com uma roda de bicicleta. Esta tem raios dispostos em sua circunferência, o circulo geométrico tem 360 raios dentro de um circulo.




A distancia de um raio para o outro, é medida por um grau. Este grau pode ser dividido por 60 minutos ou 100 minutos, conforme a necessidade de leitura ou equipamento utilizado.


O grau igual a 60' (sessenta minutos), é a expressão menos precisa.


Já o grau igual a 100º (cem minutos), é mais exato, por ser mais dividido daí podemos ter maior precisão. O minuto é representado pelo símbolo (º), e lê-se por exemplo: 0,10º Dez décimos de grau.

Ao dividirmos um circulo por 4 partes iguais, teremos em cada uma delas 100 graus e em cada grau, 100 minutos.

Os alinhadores digitais e 3D ou superiores, são regulados para lerem os parâmetros de alinhamento em décimos de grau.








O circulo de grau sexagesimal, temos 360º e cada grau equivale a 60'.

O círculos de grau centesimal, temos 400º e cada grau equivale a 100º.


Vemos que 1º é igual nas duas leituras, o que os difere é a forma que os escrevemos.


Meio grau pode ser escrever assim por exemplo:


Grau sexagesimal - 0,30' temos a metade de um grau;

Grau centesimal - 0,50º temos a metade de um grau.


Logo teremos:

Grau

Sexagesimal                           Centesimal


0º                                                     0º

15 '                                                   25º

30'                                                   50º

45'                                                   75º

1º                                                     1º


Conhecendo os ângulos a serem lidos em graus, em geometria de direção.





O camber e o caster, sempre serão lidos em graus. Já a convergência muitas vezes é lida em graus centesimais por equipamentos digitais e 3D ou superiores.


Os parâmetros de alinhamento, são tabelas que contam os ângulos de referencia de cada veículos.


Exemplo:


Ao alinharmos um veículo, este irá apresentar ângulos iniciais que estão nos componentes conforme sua posição.


A cambagem se encontra na fixação da roda junto ao agregado ou eixo, em um componente chamado de manga de eixo.




Já o caster se encontra no agregado em relação ao piso e a plataforma de chassi veicular.






A convergência é um ângulo de referência da posição das rodas, se as rodas vistas pela frente do veículo.







Conhecendo as leituras que são feitas em milímetros.







As medidas de set back - Trata-se do eixo dianteiro corrido em relação ao chassi.


As medidas de ângulo de impulso - Trata-se do eixo traseiro corrido em relação ao chassi.


Estas duas medições são lidas em milímetros.



Tolerância: A tolerância é a flexão entre a medida máxima e a mínima de um parâmetro.


Sensibilidade e amplitude: São respectivamente a menor medida que um equipamento lê e a maior medida expressada pela ferramenta.


Nota. Toda ferramenta de precisão tem regulagem, logo, ferramentas que não tem regulagem não tem precisão.


Teremos que avaliar em nosso conhecimento, mecanismos que apresentam folgas e desgastes que podem permitir ou condenar seu uso. Isso conforme sua aparência ou estado de funcionamento.


Exemplos.


Os rolamentos de um eixo, se desgastam e ficam por conta de trabalharem muito justos na cor azulada ou esverdeada.


As buchas da suspensão e eixo, ao se desgastarem podem conter trincas e ficarem flácidas ou desgastadas.


As roscas de parafusos, braços oscilantes e fusos dos terminais de direção por se desgastarem. Perdem o aperto e podem não travar e se soltarem durante o uso.



Tipos de rosca:





Os filetes das porcas e parafusos podem ter formatos diferentes conforme sua aplicação, observe abaixo:











Em veículos as roscas mais usadas são triangulares e as de dente de serra, seus diâmetros e formatos diferem bastante uns dos outros.

Conforme sua aplicação podem ser utilizados em mecanismos, eixos, fixações ou ajustes.










Os parafusos são feitos de barras de ferro ou aço e tem sulcos de formato helicoidal, a rosca é composta por filetes. A distancia entre um filete e outro chamasse passo da rosca.







As porcas são componentes utilizados para em conjunto com o parafuso, fixarem componentes mecânicos. Tem diversos diâmetros e tipos de rosca. Podem conter flange auto travante, ou flange do tipo castelo para serem travadas com cupilhas.






Existem arruelas lisas, castelar, de pressão ou de contra aperto.











As arruelas servem tanto para garantir que porcas e parafusos não se soltem, como para evitar que a peça que está sendo unida não se estrague durante a fixação e trabalho que exercem.



Obs. A diferença de uma arruela lisa para um calço, é que a arruela não tem espessura exata e por isso são servem para realizarem ajustes.

Já os calços tem medidas exatas e são usadas para fazer regulagens.



As ferramentas utilizadas em mecânica de alinhamento, são marcadas em milímetros.


Temos chaves: Veja o formato dessas ferramentas no conteúdo ferramentas.


Nas medidas de 10mm a 32mm


Boca


Combinada


Estrias


De 6mm a 10mm


Chaves de fenda cunha


Chave de fenda philips


De 4mm a 14mm


Chave de fenda tors


De 6mm a 19mm


Chaves L


Chaves canhão


De 10mm a 32mm


Soquetes

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