Freio, suspensão e direção

                                       


Assim se apresentam as molas pneumáticas, originalmente constituídas para o transporte de passageiros e aos poucos inserida também em transporte de cargas sensíveis.
 Ex. Explosivos, vidros, equipamentos delicados entre outros.
A mola pneumática é o principal elemento elástico da suspensão pesada. 
Ela absorve as vibrações, aumenta o conforto, controla altura e nivela as cargas automaticamente, garantindo o alinhamento e o equilíbrio do chassi e colaborando com a melhor dirigibilidade do veículo. 
As irregularidades de funcionamento da suspensão pneumática são verificados principalmente pela altura de trabalho incorreta, comprovada com o veículo carregado ou vazio.
No passado eram medidos por trenas ou gabaritos, hoje em dia, já existem componentes eletrônicos que fazem este controle.
Essa é a parte que vemos deste sistema de suspensão, mais existem outros itens importante que devemos ter atenção também.

Funcionamento:

A pressão de ar interna das molas pneumáticas (foles) exerce uma força de direção axial capaz de suportar as cargas impostas, somente de cima para baixo, lateralmente não tem como ser feito este suporte.
 As cargas, que podem ser variadas, são compensadas pela pressão. A pressão de ar é calibrada em PSI, (libras por polegada quadrada), dentro dos foles controlados por válvulas niveladoras mecânicas ou eletrônicas, que mantém a relação de altura do chassi ao solo.

Manutenção:
Deve ser feita a cada revisão, o suporte inferior ou mancal da mola, deve ser desmontado e limpo de impurezas e crostas de funcionamento. Ao remontar, deve-se usar lubrificante de pneu, vendido para montagem de pneus sem câmara. Esta manutenção aumenta sua vida útil.

Sua troca é recomendada a partir dos 100.000 Km. Esta quilometragem está relacionada ao tipo de utilização do veículo, pois, geralmente, é quando começam a dar sinais de fadiga.

 Ex, Rachaduras, trincas ou torções ou apresentarem sinais de desgaste irregular devem ser substituídas.

Quando seus componentes de fixação apresentarem deformações também indicam a necessidade de troca, pois sua segurança estará comprometida.

Manutenções:

 As molas pneumáticas devem ser substituídas preferencialmente aos pares, pois caso sejam feitas individualmente, trarão defeitos de flutuação ao veículo.

   Assegure-se de que as mangueiras, válvulas e conexões de ar não entrem em contato com a mola pneumática (Fole ou bolsa), pois o atrito entre eles pode gerar desgaste, criando pontos sensíveis ou furos na mesma.

  É recomendado inicialmente encher completamente as molas de forma a verificação de montagem e revisão da manutenção que foi feita.

Obs: Recomenda-se não trafegar com as molas pneumáticas vazias antes de estarem completamente cheias de ar, evitando assim seu desgaste prematuro.

Amortecedores:

  Certifique-se quanto à aplicação e funcionamento adequado do amortecedor modelo e aplicação, pois normalmente, o amortecedor limita a abertura máxima da mola pneumática, contribuindo para que não se danifique, além de contribuir para o conforto dos passageiros. Quem controla a altura máxima da mola é o amortecedor.



Alguns tipos de molas pneumáticas:

Nomes: Mola pneumática, fole de ar, bolsa de ar, bexiga, etc.

Visite alguns fabricantes e conheça alguns modelos de suspensões diretamente da fonte:

Fabricantes de válvulas e sistemas de pneumáticos para caminhões e ônibus


Alguns tipos de desgastes provocados por falta de manutenção das molas pneumáticas

Lubrificante para desmontar e montar pneumáticos

     Balde de Pasta para Montagem e Desmontagem de Pneus 3kg










As Válvulas de controle de altura e alívio, mangueiras de ar, conexões, compressor, APU em fim, todo sistema deverá ser entendido para que sejam feitos serviços corretos de manutenção.


Molas semi-elípticas

Fama do Brasil | Industria de Molas Auto Peças

Estas são as molas manufaturadas a partir de tiras de aço que são, em seguida, geralmente reunidas em feixes.

Os aços para molas de pequena espessura (inferior a 1/8”) podem ser fornecidos nas condições seguintes: laminada a quente, laminada a frio e recozida, temperada e revenida. Os aços de carbono mais baixo SAE 1045 são usados no estado laminado a frio, sem necessidade de têmpera e revenido, quando a mola for de pequena espessura (1/16” ou menos), quando não for solicitada com elevadas cargas e também quando o baixo custo for fator importante.

Os aços de carbono mais elevado, assim como os aços-liga, suportam condições de serviço mais severas.

Em molas fabricadas a partir de tiras laminadas a frio ou já temperadas e revenidas, o único tratamento térmico usado, depois de conformada, é um aquecimento para alívio de tensões, realizado durante 20 a 30 minutos a baixas temperaturas de 230 a 290 graus C para aços-carbono e até 385 graus C para aços-liga (159).

As molas fabricadas a partir de aço-carbono laminados a quente ou recozidos exigem têmpera e revenido. 
O aquecimento para a têmpera varia de 785 a 830 graus C com esfriamento em banho de óleo mantido entre 40 a 60 graus C, seguindo-se, o mais depressa possível, o revenido a temperaturas variando entre 360 e 425 graus C, dependendo da dureza final desejada. 
Esta deve ser da ordem de 40 a 44 Rockwell C quando se tolera certa deformação permanente, e 44 a 48 Rockwell C quando se exige máxima resistência à deformação permanente. De qualquer maneira, as molas de aço-carbono nunca devem apresentar dureza Rockwell C superior a 50, pois acima desse valor o material tende a tornar-se frágil.

Tratando-se de aços-liga – dos tipos SAE 6150, 9260 ou 8650 – as temperaturas dos tratamentos térmicos são:

- têmpera, de 855 a 885 graus C, com resfriamento em óleo

- revenido, de 385 a 480 graus C, dependendo da dureza final desejada.


A dureza Rockwell C nos aços-liga pode ser superior à dos aços-carbono de cerca de 4 pontos, devido à presença dos elementos de liga.

As molas “semi-elípticas” de espessura superior a 1/8”, aplicadas principalmente na indústria automobilística, ferroviária e de equipamento agrícola, são obtidas a partir de aços-carbono ou aços-liga, das mesmas composições já estudadas, no estado laminado a quente ou recozido. As molas são conformadas a quente e depois de esfriadas são reaquecidas para a têmpera. A temperatura desses tratamento varia da faixa de 830 - 855 graus C para aços-carbono até 850- 900 graus C. O esfriamento é feito em óleo recirculando e mantido a temperaturas entre 40 e 60 graus C. O revenido, realizado imediatamente após a têmpera, é levado a efeito a temperaturas entre 360 a 425 graus C para aços-carbono e 385 a 480 graus C para aços-liga, dependendo da dureza final desejada.

De acordo com a deformação permanente tolerável, a dureza final dessas molas deve ser a seguinte (159):

- aços-carbono – 352 a 388 Brinell, quando se tolera certa deformação permanente; 388 a 444 Brinell, quando se exige máxima resistência à deformação permanente;

- aços-liga – 375 a 415 e 415 a 460 Brinell, nas mesmas circunstâncias, respectivamente.

Também nas molas “semi-elípticas”, tanto de pequena como de grande espessura, as imperfeições superficiais devem ser evitadas, sobretudo em condições severas de serviço, pois tais irregularidades são, como se viu, os pontos iniciais de ruptura por fadiga.

(Fonte) INFOMET

As molas de flexão são componentes mecânicos bastante conhecidos na indústria automobilística. Antes do automóvel, elas já eram utilizadas nas carruagens para atenuar os impactos sofridos pelas rodas. 
Entretanto, as molas de flexão são o tipo de mola mais complexo de se projetar do que as molas de torção e molas helicoidais.

As molas de flexão possuem diversas variáveis a serem levadas em consideração no seu projeto. 
A largura, espessura, quantidade de lâminas, pontos de ancoragem das lâminas e o ângulo do elo são fatores que influenciam na constante da mola.
Embora seu formato seja elíptico, em muitas aplicações os feixes de molas permanecem em perfil quase plano durante seu uso. 

Algumas aplicações de molas semi-elípticas apresentam mais de um lâmina, casos em que a aplicação do veículo é para serviços e cargas. Nestas a suspensão apresenta um feixe molas, nas quais cada lâmina é disposta uma sobre a outra. 
A primeira lâmina, a maior, é colocada sobre as demais e fixada a estas através de abraçadeiras metálicas. A função destas é manter as molas em contato e na posição correta durante todo o funcionamento da suspensão.


Feixes de molas convencionais, também conhecidas feixes de molas trapezoidais, são utilizadas na maioria dos caminhões, trucks, carretas, ônibus, utilitários em geral, tratores, implementos agrícolas e outros, são compostos por várias lâminas onde a carga do veículo fica distribuída no escalonamento de todas elas.

Um pino no centro do feixe, faz a segurança de mante-lo armado, da-se o nome de pino de centro.
Grampos em formato da letra U, garantem que este feixe não se espalhe, fixando o feixe ao eixo. No eixo existe um furo no qual o pino de centro deverá ser encaixado. os grampos fixarão o eixe no eixo através de porcas e torqueadas com a pressão de giro correspondente ao manual do fabricante do veículo.
Abraçadeiras fixarão as laminas evitando que elas se espalhem, quando mesmo com as abraçadeiras, elas se espalham, é sinal que o eixo esta corrido. ( desalinhamento que faz desgaste nos pneus dianteiros do veículo).
As abraçadeiras em seu topo deverão conter um parafuso que servirá de elo de segurança, evitando que o feixe se abra e espalhe as molas.
A abraçadeira deverá der fixada ao feixe por um rebite em um furo, este rebite deverá ser fixado em um furo a ser feito na mola com uma furadeira, o rebite de aço 1020, deverá ser fixado a frio e firmemente fixado para que não se mova.

A Nillo Equipamentos tem uma prensa de 50 tons, que faz essa rebitagem e auxilia na extração e remontagem de buchas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário